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Na aula de Língua Inglesa, os estudantes da 1ª série do Ensino Médio desenvolveram um aplicativo voltado para pessoas com deficiência. Segundo a educadora Jessica Spaolonzi Ferreira, a proposta da atividade é proporcionar a reflexão sobre a falta de inclusão nas mídias sociais e sobre a importância de mudar esse cenário. “Seja por meio da criação de um projeto, de uma rede social real, seja de uma extensão para uma rede já existente”, explica.

De acordo com o Censo 2010, pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), estima-se que existam 12,5 milhões de brasileiros com deficiência, número que corresponde a 6,7% da população. Conforme relatório, são pessoas que declararam ter grande ou total dificuldade para enxergar, ouvir, caminhar e subir degraus ou que possuem deficiência mental ou intelectual.

“Quantas destas pessoas estão entre nós? E das que estão, quantas são notadas?”, questiona a professora Jessica. Para ela, é importante refletirmos sobre o quão preocupante é não termos pessoas com deficiência em nosso ciclo social. “Assim, esse projeto tem como objetivo principal levar os alunos a pensarem sobre como as redes sociais são pouco inclusivas e chegarem à conclusão do quanto a sociedade é excludente”, diz a educadora.

Alunos desenvolvem aplicativo que facilita a inclusão de pessoas com deficiência

Os estudantes foram desafiados a criar um aplicativo direcionado para uma mídia social que incluísse pessoas com necessidades especiais. Após, tiveram que realizar uma apresentação, em inglês, explicando como a ferramenta foi criada e como funciona. Segundo a professora Jessica, os alunos se envolveram bastante com a atividade, debatendo e trazendo ideias para a sala de aula.

A atividade foi importante para “estimular o raciocínio crítico vinculado à visão social a fim de fazer os alunos perceberem como estas pessoas são invisíveis à sociedade e, assim, exercitarem a cidadania e empatia.”

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