Valentine’s Day: estudantes adaptam grandes romances da literatura estrangeira
Celebrado nos Estados Unidos e na Europa em 14 de fevereiro, Valentine’s Day (ou Dia de São Valentim) é a data mais romântica do mundo. O evento foi introduzido no calendário no século 5, quando o papa Gelásio declarou santo o bispo que ajudou enamorados a se casarem em uma época cujo matrimônio fora banido por um imperador. Relembre a história!
São Valentim, o santo que inspirou o Dia dos Namorados
São Valentim foi um bispo que viveu no século III, durante o Império Romano, num período marcado por muitas guerras. Naquela época, governava o Imperador Cláudio II. Acreditando que soldados solteiros tinham melhor desempenho do que soldados casados, o Imperador proibiu a união estável. Contudo, Valentim via o matrimônio como um plano de Deus, por isso, descumpriu a lei e passou a realizar casamentos clandestinos.
Certo dia, o bispo foi descoberto, preso e sentenciado à morte. Durante o tempo que esteve na prisão, acabou se apaixonando pela filha de um carcereiro. Antes de sua execução, em 14 de fevereiro de 270 d.C., ele escreveu uma carta de despedida à moça e finalizou o texto da seguinte forma: “De seu Valentim”. O gesto passou a ser praticado por muitos apaixonados, que enviam cartões à pessoa amada.
Após mais de 200 anos, o papa Gelásio o nomeou santo e a Igreja escolheu a data de sua morte para celebrar o Dia dos Namorados. O objetivo é incentivar a união e o amor.
Estudantes celebram o Valentine’s Day adaptando grandes literaturas estrangeiras
Para comemorar o Dia de São Valentim, os alunos do Ensino Médio, nas disciplinas de inglês e espanhol, estudaram grandes romances estrangeiros: Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, e Romeu e Julieta, de William Shakespeare. A partir da leitura desses clássicos, foram desafiados a adaptar os textos ao contexto atual. Ainda, gravaram um vídeo contando essas histórias de amor em um dos idiomas, inglês ou espanhol.
“O nosso objetivo com essa atividade, primeiramente, é trabalhar o aspecto cultural, por meio do contato com duas das mais famosas obras literárias do mundo, Dom Quixote e Romeu Julieta. Ao pedir uma adaptação para os tempos modernos, entram em cena a criatividade, a capacidade de escrita e o senso crítico, permitindo modernizar as histórias sem que percam a essência”, dizem Mariana Barone Beauchamps, professora de língua espanhola, e Julia Vergiani Wigner, professora de língua inglesa.