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Criada em 2014, na cidade de Uberlândia (Minas Gerais), a campanha Fevereiro Roxo visa conscientizar a população para a doença de Alzheimer. Nesse período, são promovidas diversas ações, como palestras e mutirões, que despertam para a importância do diagnóstico correto e precoce da enfermidade.

O Alzheimer foi descoberto em 1906 pelo psiquiatra e neuropatologista alemão Alois Alzheimer. Trata-se de uma doença degenerativa do cérebro que afeta, principalmente, idosos. As células se deterioram, de modo lento e gradual, provocando a perda de volume cerebral. Diante disso, a memória e a capacidade cognitiva são afetadas, fazendo com que ocorram mudanças de humor, dificuldade para falar e compreender etc.

Segundo relatórios da Associação Internacional de Alzheimer, estima-se que mais de 50 milhões de pessoas no mundo sofrem com a doença. Ainda, o estudo prevê que, devido ao envelhecimento populacional, esse número chegará a 74,7 milhões em 2030 e 152 milhões em 2050. Acompanhe para saber mais!

Causas da doença

Com causa ainda desconhecida, o Alzheimer não tem cura. O que se sabe é que o acúmulo da proteína beta-amiloide no cérebro está relacionado à doença. Isso porque provoca a morte progressiva dos neurônios, comprometendo a linguagem e a memória, entre outras funções.

Contudo, apesar de não terem uma resposta exata para a causa da enfermidade, os especialistas veem a idade avançada como o principal fator de risco, já que a incidência é maior em pessoas acima de 60 anos.

Alguns sintomas do Alzheimer

É muito importante ficar atento(a) aos sinais que se repetem e que influenciam nas atividades da pessoa. Confira os principais sintomas:

– Perda de memória recente;

– Perder-se em lugares conhecidos: não saber onde está nem como chegou ao local, ou se esquecer do caminho de casa;

– Mudança de humor: irritabilidade e agressividade;

– Dificuldade para identificar e encontrar objetos: guardar algo em um canto e não se lembrar de onde colocou;

– Dificuldade para falar ou escrever: esquecer-se de palavras simples.

Diagnóstico e tratamento

Ao apresentar os primeiros sintomas, procure um médico especialista. O diagnóstico precoce ajuda a controlar a doença, proporcionando melhor qualidade de vida ao paciente e à família.

Quanto a esse último ponto, não existe um exame específico que possa precisar o Alzheimer. O diagnóstico é baseado em testes cognitivos, exames laboratoriais, avaliação clínica e avaliação de imagem (tomografia ou ressonância magnética).

Sobre o tratamento, existem medicações que estabilizam a doença, além do importante acompanhamento de fisioterapeutas, psiquiatras e neurologistas.

Prevenção

Para reduzir ou retardar o aparecimento do Alzheimer, é muito importante mudar o estilo de vida. Assim:

– Praticar atividade física;

– Ter alimentação saudável;

– Não fumar;

– Beber moderadamente;

– Exercitar a mente: jogos de tabuleiro, leitura, palavras-cruzadas, aprender um novo idioma etc.

SANFRA veste roxo!

Fevereiro Roxo faz parte da Campanha Permanente de Valorização à Vida. Durante este mês, o Colégio São Francisco Xavier compartilhará conteúdos em suas redes sociais sobre o assunto. Para saber mais informações, clique aqui.