Grupo OPA também terá espaço na Casa das Associações
O OPA, que significa Oração Pela Arte, é um grupo que procura integrar pessoas, realidades, religiões e momentos para orar por meio das mais diversas artes. Músicas, coreografias, fotografias e peças de teatro são algumas das atividades desenvolvidas pelo grupo. Conversamos com Luis Vieira da Silva, 58, que cuida da administração e projetos da Associação, criada para cuidar do acervo do grupo e da divulgação dos encontros. Com sede na Vila Nova Conceição – São Paulo, a instituição também terá espaço na Casa das Associações, e será apresentada para nossa comunidade local nas comemorações do aniversário do SANFRA, após à missa festiva do dia 17 de março, às 10h.
Quem criou o GRUPO OPA?
O grupo OPA foi fundado pelo Padre Jesuíta Casimiro Irala. Paraguaio, está no Brasil desde os anos 60, e decidiu aplicar no país suas ideias de oração através da arte. A Associação foi criada por integrantes do próprio OPA. A oficialização aconteceu com uma diretoria formal composta por pessoas de Salvador e a fundação foi feita no encontro de Recife.
Quando o OPA foi criado?
Essa formação aconteceu durante os anos 70, a partir de experiências de encontros de oração pela arte, mas o Padre Irala formalizou um encontro em Salvador, na Bahia, como o primeiro que deu certo. Então, estipulou como 1976 a fundação do OPA. A Associação foi fundada formalmente em janeiro de 2005.
Porque decidiram formar uma Associação?
A partir de 2005 surgiu a necessidade de ter uma razão social, um CNPJ. A iniciativa coletiva do OPA, com pessoas de vários lugares do Brasil, reunidas em uma espécie de conselho, emanou a necessidade de formalizar o OPA, para que tivéssemos questões formais e legais. Dessa forma, a melhor forma encontrada foi a fundação da Associação.
Onde o grupo se reúne?
A sede da Associação foi instalada inicialmente em Salvador e, em 2012, foi transferida pra São Paulo. Não tínhamos um lugar fixo. A Associação ficava em empresas de Opistas (como são chamados os que participam do grupo) e ficou sediada também em casas de membros do OPA. Atualmente, a instituição está localizada na Vila Nova Conceição, Zona Sul de São Paulo.
Qual o trabalho desenvolvido pela Associação?
A Associação, formalmente, nasceu para cuidar do acervo do Padre Irala e do grupo OPA, que são: canções, obras artísticas, fotos e materiais produzidos pelos encontros realizados durante todos esses anos, essa é uma dimensão. Outra dimensão é levar o OPA a outras pessoas: promover, divulgar, difundir o próprio encontro, seus produtos e materiais criados.
Como são estruturadas as reuniões do OPA?
O OPA não cria a necessidade de ter um grupo formal. O encontro pode acontecer em várias localidades. Hoje, formalmente, ele acontece em Salvador com mais força, em São Paulo com atuação em comunidades e Colégios, e alguns elementos do OPA fazem celebrações no Rio de Janeiro, em Brasília e em Belo Horizonte. O fato de habitar a Casa das Associações favorece nosso trabalho com os alunos, professores, colaboradores e pais. Dessa forma, este poderá ser mais um espaço para os encontros do OPA. Minha perspectiva é a gente continuar aplicando o OPA em São Paulo, com os amigos que já participam do encontro e aplicar aqui na Casa, estabelecendo uma relação com o entorno do Colégio.
O que vocês esperam da Casa das Associações?
O convite do Irmão Epifanio (Diretor-Geral), em nome da direção do Colégio, e pela própria Companhia de Jesus, foi para que a gente utilizasse esse espaço da Casa das Associações para aplicar o OPA segundo a sua própria identidade. Vejo isso com muito carinho porque nos abre uma possibilidade de ter um local específico em favor da comunidade local. Essa é uma oportunidade de termos um espaço para, junto com as outras associações, trabalharmos a Espiritualidade Inaciana que o OPA tem como base e o fundamento de rezar através das artes, e com essa filosofia a gente poder aplicar na Casa das Associações o que o próprio OPA faz em favor desta comunidade, começando pelas associações e o próprio Colégio.