Por que comemoramos o Dia Nacional do Livro?

O Dia Nacional do Livro é celebrado em 29 de outubro, mesma data da fundação da Biblioteca Nacional, a primeira biblioteca brasileira e a maior da América Latina. Nesse dia, no ano de 1810, um decreto do Príncipe Regente, Dom João VI, determinou que “nas catacumbas do Hospital do Carmo se erija e acomode a Real Biblioteca”. O acervo, trazido pela Família Real Portuguesa, contava com sessenta mil peças, como livros, manuscritos, mapas e moedas.
A comemoração do Dia Nacional do Livro é importante para reforçar o papel da leitura na formação do indivíduo. Por meio dos livros, aprendemos a ler, adquirimos vocabulário, melhoramos a escrita e estimulamos o raciocínio e a imaginação. Há diversos tipos de leitores: o colecionador, o digital e aquele que não troca a textura e o cheiro de um livro por nada.
Além da data fortalecer a função do livro na aprendizagem, também valoriza as obras e os escritores nacionais. Veja alguns dos principais autores que contribuíram para a literatura brasileira!
5 autores que contribuíram para a literatura brasileira
Machado de Assis (1839 – 1908): jornalista, crítico de teatro, poeta, romancista, cronista, teatrólogo e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. É conhecido pelas obras Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba.
Cecília Meireles (1901 – 1964): professora, jornalista e uma das mais importantes poetisas do Brasil. Fundou a primeira biblioteca infantil do país, no Rio de Janeiro, em 1934. Somando mais de 50 obras publicadas, é conhecida pelos títulos Ou Isto ou Aquilo, Viagem e Espectros, livro que estreou na literatura aos 18 anos.
Euclides da Cunha (1866 – 1909): professor, jornalista e escritor. Em 21 de setembro de 1903, foi eleito para a cadeira n.° 7 da Academia Brasileira de Letras. É o autor de Os Sertões, considerado o primeiro livro-reportagem brasileiro.
Clarice Lispector (1920 – 1977): pertencente à terceira fase do Modernismo, a escritora trouxe uma linguagem inovadora para a literatura nacional. Traduzida para mais de dez línguas, escreveu diversas obras, como A Hora da Estrela, A Paixão Segundo G.H. e Perto do Coração Selvagem.
Lima Barreto (1881 – 1922): romancista, jornalista, cronista e contista, um importante escritor do Pré-Modernismo. Destacou-se pelos títulos Triste Fim de Policarpo Quaresma e Recordações do Escrivão Isaías Caminha.
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