A tecnologia como ferramenta de ensino e os cuidados com os ambientes virtuais
A tecnologia e o que os pais devem saber
Na indústria, na saúde, na política ou em qualquer outra área, a tecnologia tem sua importância, sua relevância. Corporações surgiram, novos meios de comunicação e locomoção apareceram, streaming como a locadora do século XXI; e na educação não seria diferente.
Com foco na educação, ferramentas tecnológicas surgiram e outras mais virão. Trabalho colaborativo, inteligência artificial ou realidade aumentada, citando apenas algumas delas, já estão presentes nas salas de aula. No Colégio São Francisco Xavier, não seria diferente e algumas dessas plataformas já foram adotadas na vida acadêmica do Xaveriano.
Essas plataformas são uma extensão da sala de aula para a residência dos estudantes. Tecnologias como Moodle, adotado pela Rede Jesuíta de Educação, onde o discente ou responsável podem dar continuidade no que foi aplicado em sala, desenvolver um trabalho ou atividade, enquete, avaliação e até mesmo chat com o professor. Os pais, fazem o acompanhamento de perto, em seus lares, na extensão da sala de aula.
Já consolidadas no Ensino à Distância (EAD), as plataformas virtuais ajudam o estudante a adequarem seu tempo ao estudo, sem necessariamente fazê-lo se dispor em uma data e hora previstas. Muitas vezes o educando pode realizar sua tarefa no momento que preferir.
Essa é uma das mudanças naturais que a tecnologia trouxe para a sociedade, no cotidiano das pessoas, seja qual for a área em que ela está inserida. Acesso à informação, otimização do tempo, acessibilidade e praticidade têm sido alguns dos muitos benefícios dela. No entanto, alguns cuidados, principalmente em plataformas virtuais, devem ser tomados.
Os pais devem atentar-se no uso que os filhos fazem à tecnologia; como constantemente estão conectados, é comum que o tempo todo estejam opinando, postando fotos e vídeos. De alguma forma, eles estão expostos, e é onde os pais precisam dedicar as crias os cuidados devidos no uso das plataformas online.
Um fator importante é a privacidade, tema amplamente discutido em diversas plataformas virtuais, serviços dentro e fora da educação. Aplicativos de mensagens, por exemplo, disseminam conteúdo privado de forma rápida e na maioria das vezes sem autorização. O repasse deste conteúdo pode prejudicar uma pessoa e, neste caso, é importante que os responsáveis orientem seus filhos a avaliarem se suas ações podem atingir alguém.
Para tais ações há consequências, pois, os registros na internet são difíceis de apagar, ao contrário do que muitos acham pela falsa sensação de anonimato. Os pais devem mostrar aos filhos que existem sim regras e ao infringi-las, podem causar grandes transtornos para si mesmos e outros. Se os pais apontarem o que é errado e incorreto, os estudantes evitam compartilhar. É necessário antecipar-se.
Mas falar de consequências não quer dizer falar sobre proibir; é ajudá-lo a pensar em seus atos, ajudá-lo a tomar a decisão correta, no bom uso do computador e dispositivo móvel, que também promove o senso crítico. Um dos papeis dos colégios é customizar a informação de acordo com o perfil dos estudantes, desta forma, eles promovem o interesse.
Por: Leandro Rodrigo Jordão Fernandes Costa
Graduando em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Auxiliar de Inovação Educacional