Saúde financeira em tempos de quarentena
Apesar das dificuldades proporcionadas pela quarentena, em decorrência da pandemia de covid-19, que assola o país, ainda é possível encontrar algumas oportunidades em um período tão instável. Passar mais tempo ao lado da família, celebrar momentos simples e essenciais em conjunto e cuidar um do outro são algumas delas. Porém, outra oportunidade que pode ser vista com bons olhos é a economia financeira da família.
Pode não parecer, mas, com toda família em casa é possível economizar e cortar alguns gastos de nosso cotidiano. Pode não fazer tanta diferença, mas, por exemplo, um gasto de R$ 5,00 por dia com o cafezinho pode gerar, ao final do mês, R$ 150,00, no ano são R$ 1.800,00 economizados. Neste momento, fazer um bolo em casa com toda a família, além de divertido, pode ser econômico.
A gasolina, por exemplo, se a família possui a chance de permanecer em casa, é uma despesa a menos no orçamento, já que o carro não será usado a não ser para serviços básicos, como uma ida ao mercado ou farmácia. Portanto, ao invés de encher o tanque, coloque somente o essencial para realizar estes trajetos.
Rodrigo Guedes Fontes, Diretor Administrativo e Financeiro do SANFRA acredita que este período é ideal para poupar os gastos. “Nunca foi tão forte a questão de poupar dinheiro. Repense comprar o que mais lhe é útil, mantenha serviços importantes e essenciais, sempre pense a longo prazo”, afirma.
Mesmo com os desafios batendo à porta, como instabilidade na economia do país, é preciso se programar para que as dívidas não retornem com mais força. Cumprir com as obrigações e evitar a cobrança de juros ou cobranças inesperadas é essencial. É importante lembrar que tudo fazer parte de uma engrenagem e, se o pagamento das contas é realizado, o salário de outra pessoa pode ser mantido, determinando um número mínimo de demissões consequentes.
E para evitar pânico e uma histeria coletiva em relação às finanças, procure notícias em portais confiáveis e evite disseminar notícias duvidosas ou falsas. Desta forma, não há desinformação, nem uma mobilização negativa. É preciso, também, prestar atenção no que dizem os PROCONS e órgãos de Defesa do Consumidor. “Eles são os responsáveis por regular as atividades econômicas entre consumir e fornecedor. Não acredite em informações que enviam por grupos de mensagens e nem desconto milagrosos em serviços, pois é muito pouco tempo para se conseguir alguma redução e repassar aos clientes” finaliza Rodrigo.